uma defesa das MTB´s dos anos 90

na primeira metade dos anos 90 a indústria ciclística das grandes marcas fabricou bicicletas que hoje são simplesmente soberbas no asfalto, como commuters – aquelas bikes que se usa no dia-a-dia, para ir trabalhar, estudar, fazer compras e etc – e tb como tourings adaptadas.

stumpjumper classic. a linha vermelha é para se perceber a caixa do movimento central abaixo da linha de entre-eixos

sua geometria tem pouca coisa a ver com as MTBs atuais: os quadros são mais compridos, as frentes são baixas, muitas delas usam garfos de cromo em vez de suspensões, possuem olhais para bagageiros e pára-lamas….

GT tequesta

são justamente essas características que hoje valorizamos nas bicicletas de rua. mas há um outro fator: o aço utilizado para fazer seus quadros.

à essa época os quadros de boa parte das bikes  (trek série 800; mongoose iboc diversas, specialized sumpjumper/rockhoper/algumas hardrock; giant rincón/iguana/yukon; diamondback ascent/apex; GT tequesta…) era o velho e bom cromo-molibdênio, em sua versão menos rígida, em torno de 110.000 PSI. a 70.000 PSI seria muito dúctil – molenga? – a 225.000 PSI duríssimo, quebradiço.

diamondback apex

para situarmos de que aço estamos falando, falemos de seus nomes comerciais, de seus fabricantes, que produziam aços mais ou menos equivalentes com pouca ou nenhuma diferença substancial:

– tange MTB

– reynolds 501 ATB

– columbus cromor

– true temper AVR

– ishiwata MTB

esses aços (veja que muitos tem “MTB” no nome) são ótimos para se conseguir conforto na bicicleta. na virada dos 80s para os 90s, os fabricantes não tinham percebido que boa parte dos compradores de MTBs não metiam as bikes no barro e apenas davam poucas voltas por semana. então, andaram fazendo bicicletas soberbas, pensando em usuários mais exigentes, que ora ganham sobrevida nas mãos de quem gosta meeeesmo de pedalar.

mongoose iboc, com traseira wishbone

essas bikes via de regra possuem o tubo vertical do quadro entre 72 e 73 graus, o que gera conforto ao pedalar e também força nas subidas. têm traseira padronizada de 43 cms, nem tão curta quanto nas speeds nem tão longa quanto nas tourings. todas elas, ao contrário das MTBs atuais, possuem a caixa do movimento central (bottom bracket, em inglês) mais baixa do que a linha reta que podemos traçar entre os eixos dos cubos. essa última característica abaixa o centro de gravidade da bicicleta e facilita muito o  equilíbrio em cima da bicicleta, tornando o pedalar de muitas horas menos cansativo, mais confortável.

adesivo tange identificando os tubos de um quadro

não por saudosismo que elas reaparecem nos classificados com uma certa periodicidade. às vezes inteiras, às vezes picotadas, sendo vendidos os quadros.

valem? no mais das vezes o preço é uma bagatela, e como são bikes comuns, não vale muito à pena pagar muito caro. vale também olhar bem o tamanho para não comprar algo inadequado, e verificar muito bem o uso que se quer dar. se a intenção é encher a bike de pára-lamas e bagageiros, alguns desenhos atrapalham. as mongoose iboc, por exemplo, permitem bagageiros, mas não tem o furo na ponte superior pra prender a aba de um pára-lamas ou um freio ferradura caso queira usar aro 700c. mas isso não é característica de toda bike com traseira wishbone, a trek 820 1999 tinha uma traseira assim mas possuía o furo providencial. e claro, a ausência dele não impede que se consiga improvisar algo com alguma imaginação.

algumas possuem os cabos de câmbio passando por baixo do quadro, outras por cima, e outras ainda passando um cabo por baixo e outro por cima. o cabo do câmbio traseiro passando por cima impede a troca de marchas involuntária em subidas, pelos motivos que explico aqui.

já o cabo do câmbio dianteiro passando por baixo permite que usemos câmbios dianteiros de speed, necessários para se usar pedivelas com coroas grandes, de estrada. mas sempre podemos ter marchas adequadas usando pedivelas de MTB com coroas de 48, 38 e 28 dentes.

então… tem uma dessas? usa-a? então trate-a bem, sem frescuras.  não a usa? venda-a. lembre que não são peças de coleção, não são raridade. são bikes comuns, que se acham nos e.u.a. até por menos de 50 dólares. passe adiante por uns 300 reais ou um pouco mais. quem a comprar está fazendo isso para ter uma boa bike mas que não chame atenção da ladroagem, que aprendeu que bikes de quadros de tubos grossos e freios a disco valem mais. essas bikes hoje servem pra rodar pela cidade ou carregadas na estrada. aparecem presas a postes na porta de supermercados, de onde depois sairão com sacolas no bagageiro. andarão na chuva.  terão pára-lamas. e sobretudo terão um uso melhor do que simplesmente ficarem encostadas num galpão ou garagem. e claro, se não estiver precisando do dinheiro, dê para um amigo.

e claro, se tiver aí uma giant atx 780, de tubos fininhos…. meu tamanho é 18, viu?

58 Respostas para “uma defesa das MTB´s dos anos 90

  1. Essa foi minha duvida quando comprei uma nova bike na semana passada. Speedy ou mountain? Optei por uma moutain, pois moro em Sao Paulo onde nem todas as ruas estao em boas condicoes, porem com alguns dias de uso sinto falta da velocidade que uma speedy traria. A sa’ida sera comprar uma speedy tamb’em. Detalhe: a bicicleta ‘e meu meio de transporte e velocidade e conforto sao fundamentais… Dificil achar a resposta a esta equacao!

    • renata, se é seu meio de transporte, salvo raríssimas exceções, esqueça espeeds vendidas no brasil. aqui não temos bikes como a specialized allez steel ou a trek portland, que a specialized ou a trek nem trazem, e que são speeds commuters. coloque pneus 1,5 slick de pressãomédia – 65 libras – como os baratos e duradouros kenda kwest na sua bike, e depois se sentir necessidade coloque coroas maiores na pedivela: 48, 38, 28, e sua bike ficará simplesmente perfeita pra são paulo e pra muita viagem em estradas por aí.

    • JÁ PENSOU EM COMPRAR UM HIBRIDA….TIPO FUJI ABSOLUTE!!!!

  2. É extremamente difícil achar uma trek hoje em dia….

    Achei uma 820 numa loja de bikes, muito podre, destruída. O cara queria me vender por 500,00, mas achei cara demais.

    Continuo procurando…

  3. Lendo este blog sempre me orgulho da minha bike =D

  4. Acho que consegui montar a bike de uso diário perfeita para mim. O único problema é que ela é tão grande que não serve para mais ninguém.
    Quadro Alfameq 23″ e rodas Spin 700. Fica muito alta.

  5. Olá!
    Estou voltando a pedalar agora e na busca de informações sobre pedalar na cidade (sou de são paulo) e tb sobre a minha bike, acabei achando seu blog.
    Muito bom! Parabéns!
    E será q vc pode me dar umas dicas? Falando em MTB dos anos 90, vc sabe alguma coisa sobre a Monark All Chromoly? Ano 93.
    Valeu!
    Abraço

    • olá, paulo, obrigado pela visita. all chromoly, pelo que sei, foi uma edição da monark, com medida over no garfo. dá uma conferida. ao que sei, tb tinha grupo c10, furação no quadro pra duas caramanholas. não é isso? que cor é a sua?

      • opa!
        é isso aí! a minha é cinza fosco com o garfo e adesivos rosa.
        tem furação pra 2 caramanholas, sim! equipada com shimano A20.
        eu não manjo muito de bike, mas to estudando, principalmente lendo o seu blog. inspirador!
        decidi voltar a pedalar depois de adulto… deixar o carro na garagem o máximo possível!
        aliás, vc tem algum outro contato pra trocar ideia? e-mail, facebook, msn…?
        abraço

  6. Tenho minha Trek 990 1993. Atualmente uso ela justamente pra ir pro trabalho, e usei muito tempo em Sampa. Não existe tipo de bike melhor pra rodar na cidade: Quadro Cromoly, garfo rígido, transmissão de 7v ou 8v e pneu slick. Econômica e eficiente.

  7. ogum, vou te chamar de herege por não citar a família KHS montana, hehehe…

    eu sou o feliz dono de uma montana sport 1992, 18″, hehehe…

  8. Parabens pelo post. Pode me chamar de saudosista mas… Tenho uma GT Tempest ano 95 que ganhei do meu pai naquele ano… Nao troco por nada. Detalhe: quase toda original. Só troquei o conjunto de câmbios e pneus pelo desgaste. No mais, como veio ao mundo… Abraço.

  9. Contra minha vontade minha esposa resolveu vender sua raridade, uma Trek 990 single track, susp rock shox, deore XT, duas cores laranja e preta, praticamente nova e original. Disse a ela que bike assim tem que usar e não vender. Tenho uma Specialized Stumpjunper M2 azul ano por volta de 1995, que quando alguem que conhece vê me para na rua para perguntar.
    Quem souber ou tiver interesse

  10. tenho uma all chromoly comprada em 1993 em ótimo estado. não me desfaço dela nem a pau. desde lá, só troquei mesa, guidão, raios e selim (tb pneu, né? rsrs). Mas tá show. queria conseguir os adesivos dela pra mandar pintar e deixar ela como nova.

  11. Eduardo Lanzellotti Fui eu, Celso Souza que comprou a Trek Preta e Laranja e realmente os mecânicos ficaram impressionados com o estado da bike!! Já me sugeriram leiloar no E-Bay, mas estou apaixonado por ela e nunca mais vendo ela!!

  12. Oi Odir, depois de muito garimpar, achei um quadro/garfo Giant ATX 760, tamanho 21″, mas estava um pouco maltratada. Vai precisar de um banho de tinta. As peças estou providenciando ainda… vou usá-la pra ir ao trabalho. O que acha dos V-brakes e manetes Logan? Abraços.

    • luciano, os freios logan são horríveis. as molas não são boas. eventualmente, tente achar freios alhonga, que parecem melhores, ou shimano em algum saldão. v-brakes shimano básicos são facilmente encontráveis, não muito caros. e manetes, eu tenho usado em duas bikes uns da dia compe, diatech 9, que que funcionam bem, tanto com v-brakes quanto comcantilevers/ferraduras, que usam outra taxa de puxada de cabo.

  13. Odir, Depois de percorrer muitas lojas aqui da cidade, nos últimos dias, não achei muitas opções de freios: ou v-brakes logan de 15R$ ou shimano acima de 100R$… não achei nada intermediário. Assim decidi usar peças que já possuo, como um jogo de cantilevers que nem marca tem, mas funcionavam muito bem no passado e as manetes usarei uma rapidfire da shimano de 7 velocidades. Depois, com o tempo, irei substituindo as peças necessárias aos poucos. Também pesquisei na internet algumas outras peças, mas quase sempre o envio pra minha cidade fica inviável.
    De qualquer forma, preciso de mais ajuda de seus conhecimentos e experiência, pois preciso de um par de aros e estou na dúvida entre os Vzan extreme e o Escape 350. Meu desejo real eram os Vzan Action, mas não achei nenhum aqui. Montarei estes aros em cubos de 36 furos que possuo: dianteiro é um viper de rolamento e o traseiro é um shimano k7 de 7 velocidades. Quanto aos aros eu gosto do perfio alto do Escape 350 mas o extreme é mais leve e tem ilhois para os niples. Aqui o preço deles é praticamente o mesmo. Me dá mais uma sugestão quantos aos aros, qual devo escolher? Eu usarei apenas na cidade e em asfalto. Como sempre, agradeço suas preciosas informações e conhecimentos. Muito obrigado.

    • olha, monte com o que tem.

      os vzan extreme sãobons pra pneus de 1,5 emdiante, pra pneus mais estreitos os action. eu gosto dos extreme tb. são bons sim. os escape são mais de entrada, os extreme já pra XC, mais resistentes.

  14. Ah, me esqueci de mais uma coisa. Irei usar na bicicleta pé-de-vela compacto shimano sora, eixo quadrado, com relação 50×34. Séra que funciona com câmbios de puxada por cima de 3 coroas?
    Hoje tive a idéia de criar um tópico no forum do pedal.com.br e postarei fotos da montagem da bicicleta e os upgrades futuros.
    Abraços.

  15. Muito bacana o texto, mas discordo do quesito preço. Quando originais, essas bikes chegam a valer até mil reais, e na maioria das vezes vale cada centavo, simplesmente pelo fato de que as peças antigas eram muito mais resistentes e duradouras que as atuais. Tudo bem que você provavelmente nunca mais encontre uma coroa do meio (de cinco parafusos e 32 dentes) nova e nem uma catraca de 28 pra reposição, mas os câmbios nunca vão quebrar, e os freios cantilever são melhores do que muitos v-brakes por aí, aliás, melhores que alguns a disco também. E aí vai uma dica: se você tem uma preciosidade dessas e por algm motivo resolver trocar alguma peça (colocar uma suspa ou um cambio dianteiro novo), guarde o original. isso pode te ajudar muito se algum dia for vender a magrela. Em tempo, tenho uma KHS Montana Crest 95, uma Gary Fisher Tassajara 96 e uma Nishiki Cascade 94. Todas originais (duas delas têm a coroa do meio com 36 dentes), e nenhuma está à venda.

    • pois é, comprei uma trek 930 1994, toda original, inclusive as sapatas de freio, por 350 reais. há dois meses. o texto é antigo, houve aumento dos preços, mas não tanto. o que inflaciona é as pessoas pagarem preços irreais. já tentaram me vender uma trek 800, que só tem um tubo de cromo no quadro e peças de baixa qualidade, por 2 mil reais. não vale nem 200.

      • É, tem que haver bom senso. As bikes de mil dilmas que eu exemplifiquei são as de competição da época, com roda Mavic e kit XT ou XTR de 24 marchas

      • Eu mesmo encontrei há cerca de uns seis meses atrás uma khs montana rígida com grupo deore lx/dx 7v praticamente original por 700 pratas… Não foi exatamente uma moleza como essa trek 930 de 350 pratas, mas pelo estado da bike e o nível dos componentes abracei fazendo uma continha bem básica ali na hora: quadro true temper avr com garfo = $250; par de rodas + k7 = $100; pedivela + central = $100; câmbios d/t = $100; rapidfires + freios = $150 totalizando os 700 reais, e desconsiderando o restante como guidão, mesa quill de cromo, selim, canote, pneus, etc…

  16. TENHO UMA TREK 800 ORIGINAL

  17. Desculpem eu entrar no meio do assunto, mas tenho minha Trek 800 que foi comprada em 1995 toda original, tenho até o manual do proprietário e nota fiscal de 800,00 dólares pago na época na Bike Tech de Bauru-SP.
    Agora depois de anos pendurada que voltei a usá-la troquei os pneus e sapatas originais pois estavam ressecados e guardei para provar a originalidade.

  18. Tenho também uma Peugeot Rock´t 100 MTB de cromoly inteira, porém com marcas do tempo, mas muito integra.

  19. ela vem com um selo no tubo inferior escrito seat tube cromoly o restante do quadro é o bom e velho aço, tem aquele pedevela super pequeno, mas é uma bicicleta gostosa para o lazer.
    E tenho também a Peugeot Rocke´t 100 que é inteira de cromo, com pedevela biopace e um peças tabem da shimano exage, só não consigo achar nada online sobre esse modelo específico.

  20. OLÁ!
    GOSTEI DO BATE PAPO DE VOCÊS E RESOLVI ME INTROMETER.
    TENHO UMA MONARK ALL CHROMOLY 1993 ORIGINAL AINDA COM PINTURA, ADESIVOS ORIGINAIS. SÓ TROQUEI OS PNEUS. AINDA RODA MACIA E SEGURA COMO AS ATUAIS E ENFRENTA TRILHAS COMO QUALQUER UMA DESSAS NOVAS.
    MINHAS FILHAS QUE A UTILIZAM HOJE.
    NÃO A TROCO POR QUALQUER QUE SEJA!!
    UM ABRAÇO
    ÍNDIO

  21. Ola meu nome é Warlley sou de Belo Horizonte,MG tenho uma Top Bike mas não tenho muitas informações sobre ela gostei do blog tambem voltei a andar de bike depois de muitos anos mas agora to firme com esta bike aqui. Qualquer informaçao sobre a Top Bike favor compartilhem.

  22. Bom dia pessoas, e quanto à peony quest c10? Vale a pena um upgrade parauso urbano?

  23. deu até vontade de comprar uma pra usar de commuter e deixar a road em casa.

  24. poxa, esse post é muito bom, perdi a oportunidade de pegar uma mongoose iboc zero g por R$ 800,00 pois estou construindo e com filho recém nascido em casa. mas gosto muito dessas bikes, principalmente para rua, estou garimpando outras bikes desse estilo enquanto compro outra MTB, pois bike é o único esporte que gosto. Caso alguém saiba ou tenha alguma bike dessas pode me informar pelo e-mail warneyrocha@gmail.com e só para constar já fiz muita trilha com uma trek antilope, e gt talera. valeu galera.

  25. Achei uma trek mountain track 800 por R$ 650 pilas. Será que vale? Esta bem cuidada até. Em uso e tudo. Vou usar pro dia a dia. Trampo e lazer.

  26. Olá, estou fechando negócio em uma trek mountain track 800 sport por R$ 650 pilas. Vou usar para o dia a dia, trampo e lazer. Esta até boinha, em uso. Unico dono. Ta valendo?
    Obrigado e parabéns pelo post.

  27. Parabéns pelo blog amigo!
    Sou um feliz proprietário de uma Trek 370, década de 90 cromoly com muito orgulho!

  28. Geraldo Magela de Oliveira

    Tenho uma Diamond Back Apex (Chromo molibdênio) com cambio Deore, corrente, catraca e coroa (oval e de alumínio) montada em rodas de alumínio e pneus dos anos 90. A única peça colocada a posteriori foi um guidão alto. Vendo por falta de uso. Desde a compra, meados de 90 até hoje, devo ter rodado, no máximo 150 km com ela. Tem alguns arranhões e um amassado mínimo no quadro. Aceito proposta para: gellinho@gmail.com

  29. Ola. Tenho uma trek 990 vermelha de cromo toda cachimbada em muito bom estado. unicas peças nao originais sao suspensao e mesa/gudao e claro pneus. comigo desde sempre pois competia mas usei pouco pois me machuquei na epoca e usei mais para passeio. toda deore XT e DX. preciso vender por falta de espaço e com um aperto no coração. se alguem se interessar me mande email e envio fotos. vfreirejr@yahoo.com.br em SP capital. GRato Valdir

  30. Adoro mtb anos 90″. Ultimamente vi uma mtb com “Teluripe”. Sealguém souber algo sobre essa bike chama no Instagram justo_girgel_gurgel.

  31. Paulo Renner de Brito Ferreira

    Possuo Três Bike 2 montadas.
    Uma de alumínio com grupo deore de 24 marchas com suspensão dianteira. Que passa uma sensação de aspereza.
    Outra um quadro univega rangerover de 1995 iniciamente 18 marchas, convertida em 21 marchas. utilizando cubos deore 1995 e cambios XT 1995. Extremamente deliciosa de pedalar, muitas vezes mais leve que a bike de 24 marchas devido ao uso de um garfo rigido de CROMOLY. uma biciclete tange.
    E estou recuperando uma trek 820, 1999 com traseira whishbone. estou garimpando as peças de upgrade do periodo. cubos parallax, grupo stx rc. esta sendo complicado. mas aos poucos trarei a vida esta bike

  32. Eu montei uma bela bike com um bom e velho quadro Giant Sedona ATX, com peças (relativamente) modernas, inicialmente com um grupo Alivio usando coroas 48/36/26 e pneus 1.5. Atualmente (já se vão 8 anos que tenho ela) ela ganhou algumas peças (e uma adaptação) que lhe deram algumas peculariedades – trocadores Dual Control (Fracasso no MTB, mas ótimos para urbana / estradeira), e depois de ver as coroas grandes de MTB desaparecerem, ela recebeu um pedivela e cambio de estrada duplo (50/34) – que também rendeu uma adaptação usando uma roldana fixada na ponte do stay inferior para guiar o cabo para o cambio (uma certa inspiração por ver esse recurso em algumas MTBs antigas).

    Agora estou estudando a montagem de rodas de estrada com pneus 700×32.

  33. Joel Cavalcante Vieira

    Eu tenho esse quadro MTB toda original. 1990 eu tô precisando de 2 pneus original e 1 guidão original

  34. Curti muito o texto! parabéns. Tenho uma GT Tequesta 1995 amarela e azul. 100% original. Trazida de Orlando em 1996. Rodei pouquíssimo com ela. Ficou parada muito tempo. Meu filho cresceu e resolvi coloca- la em ordem. Lubrifiquei e troquei pneus que ressecaram. Até as sapatas do V-Brake sao originais e pouco desgastadas. É impressionante como quando saímos por Porto Alegre somos assediados por fanáticos por esta bike. Em lojas de Bike seguido algum apaixonado (de verdade) por bikes se aproxima, comenta, fala do incrível V-brake. Se surpreende com a originalidade dela. Fora algumas ofertas que recebi ja de valores que eu jamais pagaria por esta bike. R$900 a R$1.500 😱😱
      Grande abraço

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